sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

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Texto: O Último Terráqueo


O que posso dizer sobre mim? Só pode ser brincadeira! Ok! Eu sei que você está com tempo de me ler. Afinal está lendo essa coisa não? Bom o que escrever? Vou ser sincero...não sei. Agora estou engolindo a convivência com certa aberrações, não vem me perguntar como elas são. Como descrever bichos que até ontem eu dizia que não existia? Tá bom, parecem com comigo mas que tamanho de cabeça...eu sei, tô sendo preconceituoso? Que diferença faz não tem ninguém pra me criticar se estão todos extintos (tão bem definidos por estes seres). Quando foi capturado me disseram que eu era uma preciosidade, pois na opinião deles disseram que sou o último humano. Até parece piada, mas não é. Sou o último.
É engraçado, quando tento me recordar das coisas que aconteceram na Terra parece filme de ficção científica, mas não vou falar de tudo que aconteceu, mas eu sei exatamente o que matou minha espécie: Catástrofe Natural, especialmente o elemento fundamental para a sobrevivência dos seres humanos, água. É curioso, ontem eu era um cara normal com uma vida sem graça, vivendo com pessoas chatas. E hoje elas não existem mais. Que vontade de falar um palavrão... o que devo fazer? Minha pequena vela está queimando (devo agradecer a minha pouca inteligência e ainda ter uma caixa de fósforos, foram as únicas coisas que ficaram comigo), eu sei que parece meio sem sentido toda essa conversa que estou tendo com você agora, porque estou como uma vela acesa? Ora é porque eu quero! Agora percebi que a vela já está no final e olho ao meu redor. Percebo uma grande escuridão por perto. Se antes eu tinha dúvidas agora eu possuo incertezas. Não terei filhos, sinceramente não tinha vontade antes, mas agora nem tenho direito de ter outra escolha, nunca mais verei meus pais, mesmo que de vez em sempre eu os odiasse, mas se eu pudesse vê-los agora, eu diria: Eu sinto muito, prometo que vou ser um filho melhor. E nem os meus amigos. Sabe, a vela se apagou, vou parar de escrever.
*Texto escrito em dia de Grande Chuva.
Autora: Nathália Kelly
Por favor, se tiver interesse de colocar este texto ou outros escritos deste blog em outros blogs, favor entrar em contato aqui ou no email: darkwitches13@yahoo.com.br ,para pedir autorização. Obrigada.

Ps: Pessoal, dei uma atrasada no post do texto, desculpa sabem como é natal não é? Por mais que se diga que não curte, você é contagiado (me incluam na porcentagem dos que são influenciados por pressão no último minuto,  por curiosidade a árvore de natal nem foi montada!). Bom se eu não postar nada até antes do ano novo. Boas festas a todos os leitores e fantasminhas!
Abraços

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

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Chuva

Nunca tinha visto tanta chuva nesta vida. Sério pode ser coincidência que ontem era 21 de dezembro? Será? Bom como muitos dos meus companheiros de facebook disseram, as luzes das casas de Lafaiete pareciam um momento resident evil, luzes que apagam e acendem e de repente a luz desaparece. No meu bairro, foram duas horas e meia de escuridão total, não minto foi assustador. É impressionante, em duas horas seu bairro se transforma em pandemônio. Fiquei pensando se ao invés de duas fossem doze ou três dias? Nem preciso continuar né? Dá para imaginar o pior cenário.
Bom mas mudando de assunto, no periodo de escuridão aproveitei as horas sem eletricidade para escrever um conto. Mais tarde ou amanhã devo postar. Ele precisa de revisão.

Bom até mais queridos fantasminhas!
PS: Fantasminhas quando puderem, dê um alô de vez em quando. Pra saber se vocês de vez em quando me acompanham =).

FUI!

sábado, 17 de dezembro de 2011

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Despedida de um amigo

Fiquei pensando a semana inteira, se deveria ou não falar sobre a partida de um grande amigo meu. Ele nunca me cobrou nada, nunca me xingou, sempre disposto a me ajudar em todos os momentos em que precisei. Nunca houve necessidade de entender o que você falava, seu olhar dizia tudo. Sempre fui sensível o que acontece ao meu redor, mas talvez na última vez que você veio me visitar na minha casa, estava mais divertido do que nunca e não percebi que você estava doente. Essa semana quando te procurei e somente encontrei os meus dois outros amigos, a menina me olhou fundo nos meus olhos e entendi tudo, antes da sua mãe mais velha (pois ele tinha duas mães) me dizer que ele tinha partido há sete dias. Não vou mentir, meu coração parece um buraco, o que faço sem você meu amigo? O meu pai é uma pessoa muito dura, quando soube que o nosso amigo tinha ido embora ele chorou. Amarelinho, você faz muita falta. Onde quer que você esteja receba o meu carinho e amor.
PS: Os outros amigos que eu amo de paixão, são a Branquinha e o Pretinho. O pretinho, já falei sobre ele no post “Fim de Carnaval e Desabafo”, não sei se disse o nome dele na época, mas fica para a curiosidade. Abraços a todos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

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Problema com o layout

Oi pessoal, para quem pensa que eu morri, eu não morri. Percebi recentemente que aparentemente o blogger mudou algumas configurações e prejudicou o layout do blog. Sendo assim, retirei ele por um tempo e tentarei consertá-lo se não for possível, procurarei outro layout. Irei reformular algumas coisas no blog. Logo vocês saberão. Mas ainda quero falar sobre qualquer coisa, não gostaria de ficar em um assunto somente. Abraços