segunda-feira, 22 de março de 2010

0

Poema

Saudade de um tempo...

Ainda me lembro.
Era uma menina.
De repente você apareceu,
Com aquele lindo sorriso em seu rosto.
Meu susto foi imenso:
- Afinal, quem era você?
Parecia que te conhecia há muito tempo.
Sabe...
Nunca permiti que ninguém me olhasse
Do jeito que ele me olhou.
Era como se tivesse visto minha alma.
Neste instante não tive medo.
Não tive nojo.
Achei que talvez fosse a única vez
Que veria você.
Mas como o destino é curioso e brincalhão,
Nos encontramos outra vez.
E percebi que me você me reconheceu.
Não sei explicar...
Mesmo com as poucas palavras que trocamos.
Senti um turbilhão de sentimentos comigo.
As vezes,
Eu tinha vontade de correr,
Porque sabia que seria capturada por você.
É curioso.
De repente aconteceu o silêncio.
Eu sorri pra você.
Você sorriu pra mim
E me olhou com carinho.
E fui embora.
Mesmo naquele dia.
Nos esbarramos várias vezes.
Foi a última vez que te vi.
Mesmo após tantos anos.
E temos seguido por caminhos diferentes.
Te encontro em meus sonhos.
É engraçado, às vezes parece tão real.
Sabe...
Eu não sei onde você está
Não sei se continua vivo.
Mesmo pelas nossas escolhas terem sido diferentes.
Eu queria muito te encontrar outra vez.
Pelo menos só mais uma vez.
Talvez você não me reconheça.
Mas quero ver seus olhos outra vez.
(Nathália Kelly )

*Atenção todos os direitos reservados. Se deseja postar este poema e outros escritos, em seu blog ou site. Favor entrar em contato pelo e-mail: natykellylobo@yahoo.com.br ou darkwitches13@yahoo.com.br. E colocar o endereço do blog que será colocado, sem esquecer de divulgar o endereço deste blog. Obrigada.
0

Não sei...

Hoje me bateu o vazio. Vazio, esse sentimento tão desgraçado e solidão, erva daninha. Hoje fiquei pensando porque as pessoas tiram foto sorrindo? Tô cansada de ver uma felicidade que não existe! Isso me irrita sabe? É como tivesse a necessidade de mostrar a estranhos: "Minha vida é perfeita!". E quando você conheçe pessoalmente a pessoa... a mentira cai!
Estou organizando textos que fiz alguns meses. Talvez poste aqui!
Um abraço a todos

segunda-feira, 15 de março de 2010

0

Trote 2

Nem todos os trotes são ruins. Isso devo admitir. Existem trotes conhecidos como Trote solidário. Em que ao invés do calouro ser ofendido, ridicularizado, faz caridade: desde ajudar em hospitais, fazer campanha em prol de alguma ong ou ajudar a universidade e entre outros. Acho super positivo! E cá entre nós, é uma excelente Boas Vindas! Porém, ainda existem outros tipos: no meu caso, foi uma aula feita por meus veteranos do curso de teatro. Tivemos que participar de alguns jogos propostos por eles e depois beijarmos a mão de todos eles (inclusive fingir dar uma flaneladinha na mão de cada um deles). Em nenhum momento fui constrangida e nem meus colegas. Me senti parte daquela turma.
Me lembrei de um caso com uma colega minha: Ela passou em matemática e os veteranos pediram que ela e seus colegas fizessem um origami que eles trouxeram, não me lembro de tudo que ela falou, mas era para criar uma imagem nova do que eles fizeram (eu acho que era isso mesmo, se não for eu posto depois).

*se por acaso encontrar fotos de trote solidário posto aqui e falo de que site foi tirado. Afinal não fui eu que tirei não é???


*Observação sobre o texto anterior:
Hoje recebi um scrap explicando sobre o que aconteceu. Como me precepitei tirarei o texto do ar. Deixo essa observação aos que leram.

*Aos meus caros leitores e meus queridos Fantasminhas: Um abraço a todos!

domingo, 7 de março de 2010

0

Trote!

Me digam com toda a sinceridade: Quem já passou por uma universidade também passou por isso? Bom essa foi a segunda vez que passei por isso. E digo o que falei há alguns anos: é constrangedor. Se alguém gosta disso, eu respeito a sua opinião. Mas não posso entender como veteranos, pessoas com alguns anos de bagagem acadêmica, podem humilhar os mais jovens (calouros). E o que acho mais grave: não respeitar a vontade do outro. Estou pegando transporte para ir a faculdade e aconteceu essa situação. Alguns colegas novatos disseram não, e foram constrangidos ao máximo. Desde forçar a cortar o cabelo, a dançar rebolation (não sei se é assim que escreve), correr amarrado a outras pessoas para pegar o ônibus. Chegou a ponto de um cara ser amarrado com fita durex no bagageiro (sabe onde colocam bolsa e mochila dentro do ônibus e antes de descer do ônibus precisa pegá-lo?). Eu não sou idiota: sabia que isso poderia acontecer, pintaram a minha cara toda de roxo (quem possui meu profile no orkut sabe do que estou falando, mas não postei foto) vaguei pelas ruas da cidade onde estudo e sabe aquela sensação do olhar de pena sobre você?Consegui chegar em uma farmácia, onde pedi com toda simpatia: - Onde tem sabonete? E acreditem tive que andar por dois quarteirões para encontrar um banheiro para me limpar.
Sabe eu vou ser sincera: Não gosto que forçem ninguém a fazer o que não querem. É um absurdo sem tamanho. Passam por cima do livre-arbítrio, como disse em outro texto (carnaval), as pessoas mostram seu pior caráter quando julgam inferiores os mais novos e se aproveitam da festividade de recepção. Essas pessoas limitadas só conseguem ver o mundo delas. Não vêem que o cara que tem cabelo grande,por exemplo, precisa mantê-lo grande muitas vezes por trabalho (como é o caso de meu irmão que é ator e calouro de história) e até por identidade.


Mudando de assunto:

A todos que me escreveram comentários. Meus profundos agradecimentos. Peço desculpas por não acessarem seus blogs, mas sempre que possível os acesso. Agradeço também aos anônimos e fantasminhas. Como os apelidei carinhosamente. Como eu já disse antes, continue a acompanhar o blog.

Em breve falarei sobre o trote solidário e o bom trote em que passei dos meus colegas mais velhos do curso.

Um grande abraço a todos!