Me digam com toda a sinceridade: Quem já passou por uma universidade também passou por isso? Bom essa foi a segunda vez que passei por isso. E digo o que falei há alguns anos: é constrangedor. Se alguém gosta disso, eu respeito a sua opinião. Mas não posso entender como veteranos, pessoas com alguns anos de bagagem acadêmica, podem humilhar os mais jovens (calouros). E o que acho mais grave: não respeitar a vontade do outro. Estou pegando transporte para ir a faculdade e aconteceu essa situação. Alguns colegas novatos disseram não, e foram constrangidos ao máximo. Desde forçar a cortar o cabelo, a dançar rebolation (não sei se é assim que escreve), correr amarrado a outras pessoas para pegar o ônibus. Chegou a ponto de um cara ser amarrado com fita durex no bagageiro (sabe onde colocam bolsa e mochila dentro do ônibus e antes de descer do ônibus precisa pegá-lo?). Eu não sou idiota: sabia que isso poderia acontecer, pintaram a minha cara toda de roxo (quem possui meu profile no orkut sabe do que estou falando, mas não postei foto) vaguei pelas ruas da cidade onde estudo e sabe aquela sensação do olhar de pena sobre você?Consegui chegar em uma farmácia, onde pedi com toda simpatia: - Onde tem sabonete? E acreditem tive que andar por dois quarteirões para encontrar um banheiro para me limpar.
Sabe eu vou ser sincera: Não gosto que forçem ninguém a fazer o que não querem. É um absurdo sem tamanho. Passam por cima do livre-arbítrio, como disse em outro texto (carnaval), as pessoas mostram seu pior caráter quando julgam inferiores os mais novos e se aproveitam da festividade de recepção. Essas pessoas limitadas só conseguem ver o mundo delas. Não vêem que o cara que tem cabelo grande,por exemplo, precisa mantê-lo grande muitas vezes por trabalho (como é o caso de meu irmão que é ator e calouro de história) e até por identidade.
Mudando de assunto:
A todos que me escreveram comentários. Meus profundos agradecimentos. Peço desculpas por não acessarem seus blogs, mas sempre que possível os acesso. Agradeço também aos anônimos e fantasminhas. Como os apelidei carinhosamente. Como eu já disse antes, continue a acompanhar o blog.
Em breve falarei sobre o trote solidário e o bom trote em que passei dos meus colegas mais velhos do curso.
Um grande abraço a todos!
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